A LONGA CAMINHADA (Não Necessariamente Para o Oeste)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Navegando em Águas Misteriosas



Do nada resolvi assistir este 4º Piratas do Caribe, série que por muito tempo ignorei. Tá... assumo que não vi os outros antecessores por puro preconceito que tenho com os filmes da Disney, pois com este nome sempre associo com produtos infantis e assim, criou-se uma barreira preconceituosa com tudo que não é para este mercado. Mas de tanto ver as minhas amigas Polly e Camila falarem destes filmes que nesta vez, deixei este sentimento fútil de lado para poder analisar.

Nessa aventura Jack é forçado a participar de uma expedição que procura a fonte da juventude para coroa inglesa. Só que ele consegue fugir e tenta ao seu modo encontrar a tal da fonte. Logo descobre que uma pessoa que está passando por ele está recrutando homens para o mesmo objetivo. Ao tentar desmacarar o impostor e aproveitar a o seu barco, acaba descobrindo que ele na verdade é ela, que pior, trata-se de uma conhecida que já foi seu amor no passado: Angélica (Penélope Cruz). Nesse encontro descobre que ela é filha do lendário pirata Barba Ruiva, famigerado lobo do mar que está com os dias contatos e precisa da ajuda de Jack para conseguir o que almeja... assim desenrola a história. Não contarei mais para não estragar a surpresa.

Uma coisa que achei bem interessante foi o tema da película: Fonte da Juventude. Quem nunca pensou em tirar os anos das costas para poder ter de volta aquele gás que sempre temos quando jovens, principalmente adolescentes? Pois é... até eu mesmo com meus apenas 30 anos começo a pensar seriamente neste assunto. Tenho que reconhecer sou equivocado quando julgo um filme antes de ver e após assistir este, essa impressão ficou mais forte. É uma pena que no cinema, algumas partes cheguei até dormir um pouco, mas não porque estava achando tediante ou chato. É porque estava cansado por não ter dormido direito na noite anterior, he, he, he... é muito ruim quando isso acontece. Se por acaso ele depois de sair do circuito comercial for para alguns cinemas que costumo ir (como Parque, Apolo ou Fundaj), irei ver de novo.


Engraçado é que mesmo não sendo fã do Johnny Depp, percebo quantos filmes desse cara estou vendo ultimamente: O Turista, Alice... isso sem contar os que nem citei neste blog. De qualquer forma tenho que admitir que é um bom ator e que com exerção de uma película, não me arrependi de ter visto os seus filmes. Gostei tanto deste "Navegando em Águas Profundas" que finalmente decidir que vou ver as películas anteriores. Vendo o filme Príncipe da Pérsia e este, percebo que aquela forma caricata dos filmes da Disney que eu tinha quando moleque finalmente está sumindo... que bom!

Cindy Fulsom



Sabe quando a gente começa a se sentir independente para ir aos lugares sozinho? Pois é... isso que me lembra toda vez que vejo a imagem desta capa de revista ao lado. Tinha 15 anos e estava estudando num cursinho no centro da cidade para fazer a prova da Escola Técnica Federal de Pernambuco, a ETFPE (que mudou para CEFET e agora é IFPE).

Só que ao invés de estudar, ficava mais andando pelo centro da cidade, livre, conhecendo lugares que até pouco antes não imaginava passar. E numa dessas andanças, deparei num sebo qualquer com esta capa que... pasmen! Fiquei hipnotizado... afinal, nunca tinha visto peitos daquele tamanho!? Passei uma vez, outra... e toda vez que isso acontecia, acabava parado feito um mané. O nome da modelo é Cindy Fulsom.

Depois de muito tempo, um dia acabei comprando... só que para o meu desespero, a revista tava com páginas faltando... e justo a garota da capa. Fiquei muita raiva que dias depois, acabei entregando a revista para o meu colega, só ficando com a capa e uma única foto que tinha dentro. Alguns anos depois encontrei no sebo outra exemplar da mesma revista, só que agora sem capa. Revolvi comprar e finalmente pude ver o seu ensaio, he, he, he... infelizmente por causa do chato intrometido do meu irmão, que volta e meia fuçava as minhas coisas, resolvi me desfazer dela.

Os anos passaram... até que mais ou menos em 2005, com as minhas 1ª experiências com a internet, resolvi pesquisar um pouco sobre a modelo. Descobrir que ela fez mais um ensaio em 2000 e depois para nunca mais. Também soube que seu nome não é Cindy Fulsom e estes seios não são de verdades (tá, admito que quando era moleque acreditava...) e sim próteses... que até hoje gostaria de saber como são colocadas. Pesquisei mais sobre outras similares da mesma época, até que sem querer cheguei em Kerry Marie... e com ela a fase das garotas de seios totalmente naturais começou, como já mencionei aqui neste blog.

Mesmo não me interessando mais pelas siliconadas e similares, Cindy Fulsom é importante para mim pois ela representa uma fase da minha vida, onde a gente começar a caminhar com as próprias pernas e conhece um mundo novo, o que antes só era possível quando acompanhado ou pelas janelas de um carro. É como certa vez uma colega que estudou comigo no 3º ano disse para mim: "Depois dos 15 anos, tudo passa mais rápido".

E com esta postagem, percebo que é verdade.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Incêndios



Outro filme de arte, só que este aqui eu fui ver por acaso, pois estava andando perambulando no centro da cidade quando resolvi ir para o Cine Teatro Apolo, onde esta película estava em cartaz. E vou dizer que este por acaso valeu a pena, pois o filme é muito bom... recomendo, mas só para aqueles que aguentam emoções fortes, pois o filme é pesado.

Nele conta a história de um casal de gêmeos que depois do falecimento de sua mãe, recebe a notícia no testamento dela que eles tem um irmão e que seu pai ainda está vivo. Na carta, ela pede para eles encontrarem os dois e entregar 2 envelopes, um para cada. O rapaz reluta atender o pedido da mãe, mas a filha segue em frente e vai em busca dos parentes no país de origem de sua mãe.

No decorrer do filme vemos paralelamente a essa busca, a história de sua mãe sendo contada aos poucos, onde descobrimos o porquê dela ter sido tão frias com seus filhos e o que levou ela a morar num país tão longe de sua terra natal. Quem reclama da vida e questiona das infelicidades que o destino lhe prega, depois de ver esta película, com certeza deve mudar de opinião e começa a ver a vida com outros olhos.

Este filme é uma daquelas pérolas que de vez ou outra, aparece em nossas vidas.


Fazía tempo que não ía no Apolo... e quando vou, sou presentado com esta bela obra de arte. Eu digo: Da mesma forma que li certa vez numa crítica feita para Old Boy, quem ver o final deste filme e não se chocar, podem chamar o padre porque já está morto!!!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Brasil Anime Clube


Continuando as minhas idas para eventos de animes, deparo com Brasil Anime Clube, que aconteceu na Faculdade Maurício de Nassau numa homenagem aos 25 anos de Cavaleiros dos Zodíacos. Soube de sua existência no Omake, numa divulgação aparentemente grandiosa. Afinal, trazer de uma só vez para o Recife os 5 dubladores dos heróis principais mais o dublador de um dos grandes vilões da série, com certeza seria um grande acontecimento e oportunidade para conhecer esses grandes artistas. Mas para minha infelicidade, o sonho se tornou pesadelo a medida que chegava na Faculdade no 1º dia do evento.


A programação que vi pela internet e até nos poucos papeis que tinha espalhados no local não estava acontecendo, como o exemplo da oficina de dublagem que Hermes Barolli, dublador do Seiya, iria fazer. Também a palestra que teria com Ulisses Bezerra, dublador de Shun, no mesmo dia não aconteceu. Aí tudo bem, pois imprevistos acontece, entretanto não foi explicado em local algum (site, comunidade ou até mesmo no evento) o motivo dessa ausência. As salas de eventos como jogos, karaokê e pistas não tenho nada o que reclamar, apesar de não ir para evento para curtir elas... entretanto as de exibições volta e meia aparecia fechada com o aviso de papel de caderno estampado na porta, com a promessa da volta dos responsáveis... porém voltar que é bom, nada! E quando aparecia aberta, acabava as exibições muito mais cedo, como a sala de Cavaleiros que estava previsto durar até 19:00 hs, mas nem chegava as 18:00 e já estava fechando. Resumo do Sábado: Não foi o que esperava, mas tudo bem... sou uma pessoa difícil de agradar e talvez era eu que não estava vendo as oportunidades. Voltei para a casa torcendo que Domingo fosse melhor... doce ilusão!

No dia seguinte, cheguei cedo para aproveitar melhor o evento. Vi algumas salas de exibições abertas e fui assisti Cavaleiros do Zodíaco em episódios antigos com a dublagem da Gota Mágica no auditório. Foi divertido, pois deu para matar a saudade da minha infância. Porém, a exibição foi paralisada para arrumação do auditório da atração que aconteceria em uma hora. Tudo bem... sair numa boa e fui para a sala que estava tendo exibições de Cavaleiros no dia anterior. Tinha uns vídeos chatos e resolvi sair. Encontrei com os meus amigos, conversamos bastante e depois fui dá circulada no evento, voltando para o auditório que estava uma multidão entrando e lotando a sala. Não pensando 2 vezes, fui para dentro e descobrir que era porque os dubladores que iria aparecer por lá. Logo percebi que o local era estreito e não suportaria acomodar todo mundo, que por sinal muitos eram mal educados ao extremo.


A tal palestra dos cavaleiros, que era uma mistura do que devia ter acontecido ontem, começou toda zoada e não dava entender nada. Vendo que a comunicação tava horrível, os organizadores tiveram a infeliz ideia de criar uma fila de autógrafos naquele lugar. Foi terrível, pois era perceptível que as coisas não está seguindo cronograma e tudo era decidido de última hora... eu tentei tirar uma foto de divulgação para colocar aqui no meu blog, mas eram tão chatos organizadores que não deixavam. Depois a noite, resolveram de levar a palestra mal sucedida para um palco aberto, que teoricamente parecia ser bem melhor do que o auditório nanico. Todavia o lugar não ajudou e o acesso ficou ainda pior, com todo mundo parecendo uma lata de sardinha tentando ver os dubladores... decepcionante!

O que era perceptível no 1º dia e ficou evidente no 2º é que este evento foi muito mal organizado, com alterações na programação de última hora e promessas vazias, como por exemplo da que os dubladores mais tarde iriam dá mais autógrafos e fotos. Ou seja, os dubladores (que não era nem 1 ou 2... e sim CINCO!!!!!) mereciam um local mais adequado para receber os fãs... total falta de respeito para com ambos! Nada contra a Maurício de Nassau, que achei o lugar ótimo, porém evento com essa importância devia ter sido feito no Centro de Convenções da UFPE. Cavaleiros pode não ser a melhor representante de animação japonesa que existe no mundo, entretanto para o Brasil ela tem uma grande importância pois graças a essa série que muitos de nós estamos mais ligados a essa cultura atualmente. É uma pena que as devidas homenagem não aconteceu aqui. A única falta digna de ser perdoar foi ausência do Francisco Brêtas, dublador de Hyoga, pois estava ocupado com sua nova peça de teatro... o que não foi tão sentida, pelo menos para mim, porque já tinha visto ele no Anima Recife.

Sinceramente senti uma vergonha alheia por Pernambuco fazer um evento com essa importancia feito nas coxas. E pior de tudo é que nem o organizador e nem seus seguidores cegos tiveram a coragem e a humildade de pedir desculpas pelos contratempos. Ainda bem que nem todos eventos de Pernambuco são assim...

Agora é só aguardar o próximo do ano!

domingo, 22 de maio de 2011

Nrsimhadeva



Hoje pela manhã, meus amigos devotos estão se preparando para ir ao Festival de Nrsimhadeva, que acontece em Caruaru. Eu já fui no ano passado, porém desta vez decidi não ir porque estarei participando em outro evento na cidade.

De qualquer forma na Segunda Feira passada teve um pequeno festival no Templo de Recife no qual participei, celebrando no dia certo o Aparecimento desta forma de Krishna que para alguns é a mais querida e protetora.

Nrsimhadeva é o avatar de Krishna (Visinu) metade homem, metade leão que veio proteger seu devoto Pralada Maharaj das garras de seu próprio pai Hiranyakasipu, que queria matar-lo. Acho que com esta agora deve ser o 7º festival de Nrsimhadeva que eu participo. Não canso de ficar na presença dos devotos e muitos menos deixar de ouvir as histórias que eles contam. É uma história tão bela que qualquer dia eu coloco com maiores detalhes aqui quando tiver oportunidade. Quem um dia tiver oportunidade de conhecer um templo Hare Krishna, que vá! Garanto que muitas coisas positivas as pessoas que vão lá aprendem.

sábado, 21 de maio de 2011

Cópia Fiel



Num dia parado como qualquer outro, resolvi assistir um filme no Cinema da Fundação o que a tanto tempo não fazia. Este cinema ele é uma espécie de cinema chique, onde passa filmes que geralmente não cai na graças do grande público, mas de uns anos pra cá vem aumentando o gosto para este tipo de película aqui no Brasil.

O filme desta vez conta a história de um homem e uma mulher que se encontram e começam a tentar o jogo do casal. A cada momento, relação evolui como numa cópia perfeita da vida real. Este casal trata-se de um escritor que acaba de divulgar numa palestra o seu recente livro (que tem o mesmo nome da película) e uma antiquaria que está acompanhando sua palestra.

Filmes assim tem uma linguagem muito difícil para o público ordinário que assiste filmes comerciais, que caso tenha curiosidade em assistir, taxa logo com chato, sem história e parado (comentários clichês que geralmente se ouve sobre obras desse estilo). Acontece que na verdade tem que se prestar muito atenção para poder entender um filme desses e para quem vai ao cinemas apenas para se divertir não tem saco para isso. Eu mesmo, que já um bom tempo que tenho hábito de assistir filmes assim, não entendo direito de vez em quando e com esse "Cópia Fiel" também um foi pouco assim. Talvez, como mencionei nesta postagem, eles estejam representando dentro do próprio filme, que fingindo ser o que não é de uma forma tão digna quanto se fosse de fato verdade.

Com certeza é um tipo de película que se deve assistir mais de uma vez, pois não é de entregar o seu conteúdo abertamente para os desavisados. De qualquer forma, assim que terminou, eu sai do cinema pensando como a gente com o tempo muda, de ficamos de um jeito que nem de longe se aparenta como já foi um dia. Percebo que eu ultimamente não tenho mais aquela ânsia por novidades, de conhecer lugares, ou mesmo ambição naquilo que almejo. Sempre me orgulhava de que nunca aparentava a idade que eu tenho...

 Teimo agora que o meu espírito tenha envelhecido.

domingo, 15 de maio de 2011

Vesak



Hoje teve uma festa no templo budista. Mas não uma festa qualquer, pois se tratava o aniversário do fundador do budismo: Sidarta. Esta festa já tinha falado dela no ano passado, porém só foi desta vez que descobri o seu verdadeiro nome da festa.

Sidarta foi um princípe da índia que, descobrindo as mazelas do mundo, resolveu renunciar seu trono e suas riquezas para viver uma vida altruísta. Ficou conhecido com Buda Shakyamuni.

Foi uma cerimônia muito legal, apesar que acabei dormindo nas apresentações de mágicas, artes marciais, entre outras. Mas pelo menos desta vez eu consegui acompanhar o pessoal e fala os sudras igualzinhos, he, he, he... quem perdeu, prometendo aparecer e não foi, vacilou!! Pois foi muito bom e agora só no ano que vem... mas acredito que mesmo assim não irão e no próximo e no próximo. Por isso nem vou chamar mais, perda de tempo.

Eu não tenho religião definida, tanto que frequento em vários tipos que existem na minha cidade... por gostar das cerimônias, de suas histórias e as mensagens que elas passam para humanidade. Agora, se por acaso eu tivesse que escolher uma para seguir 100%, com certeza seria o budismo, por ter uma identificação muito grande com essa crença religiosa.

sábado, 14 de maio de 2011

Anahí



Sabe, já falei desta menina outra vezes por aqui, mas não com mais detalhes. Então, aproveitando que hoje é seu aniversário.

Seu nome completo é Anahí Giovanna Puente Portilha, nasceu na Cidade do México e desde dos 2 anos começou a trabalhar (êita exploração infantil!) na tevê, no seriado Chiquilladas. Depois chegou a fazer um filme para o cinema e aos 15 deixou de ir para escola para estudar com professores particulares (gente chique é outra coisa...) e assim se formar mais cedo.

Sua carreira mesclava entre de atriz e de cantora, que ambas forma iniciadas muito cedo. Gravou 4 discos, sendo o último lançado recentemente. Ah! Também fez parte do grupo RBD da novela Rebelde onde gravou alguns discos, mas isso não tem importancia para quem é fã de verdade da bela garotinha mexicana de olhos azuis (a única coisa importante nisso é Any, pois o resto é resto...).

Como atriz ela fez muitas novelas nas quais boa parte era protagonista. Dessas que posso citar é Primer Amor, que e a minha favorita. Ah... foi a 1ª vez que a vi: Apaixonei logo de imediato. Nessa novela, Anahí me faz lembrar de um tempo que eu queria recuperar o romantismo que nunca tive quando mais novo, ou porque não me sentia atraído de verdade por alguém ou porque eu era muito tímido. Também porque me achava muito feio (tá, eu sei que não sou essa beleza toda, porém medonho também não sou...), numaa época que achava a minha vida vazia, sem alguém para se dedicar e via na seu rosto de anjo uma fuga para minha realidade que naquela época eu achava sem graça.

Foi num tempo que eu via muito tevê, principalmente novela mexicana (gosto, e não tenho vergonha e nunca terei!!), ai, ai... ano de 2003. Um dos melhores anos junto com o de 2002 e o melhor de todos: 2005. Pois é... o mal de pensar no passado é que o presente é legal, porém só percebemos isso bem depois. Ops! Então vou parar, porque nessa postagem, estou fazendo isso de novo. Agora, o que sempre é nítido em suas entrevistas é seu amor pelo Brasil, tanto que ela sabe falar português muito bem... mas Shakira fala melhor.

Parabéns para essa grande estrela que mora no meu coração!!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Machete



Nesta última Quinta eu assistir um filme que estava louco para ver. Soube dele através de um amigo e quando vi o trailer dele na internet, fiquei muito ansioso para saber quando iria estrear. Só que por pouco pensava que nunca viria, pois passava os meses e nada de aparecer nos cinemas. Ainda bem que meio que por acaso, soube num site que estava passando como sessão de arte uma única vez por dia no cinema do Shopping Recife.

É a história de Machete, personagem-título que no passado era um agente federal do México que acabou caindo caiu numa armadilha por seu arquinimigo, o traficante de drogas Torres, que resulta na perda de sua esposa. Três anos depois, vivendo como imigrante operário no Texas, recebe uma proposta de um milionário para fazer um serviço. Para sua surpresa, não se tratava de um serviço comum para estrangeiros fazerem e sim de assassinar o senador John McLaughin, que na sua candidatura para releeição, tem como proposta expulsar os imigrantes ilegais mexicanos.

Machete aceita o trabalho, mas depois acaba sendo traído pelos os que contrataram, que queriam na verdade era apenas ter-lo como bode expiatório e fazer com que a opinião pública ficasse do lado do senador, que assim ele teria carta branca para criar um enorme muralha eletreficada, dificultando ainda mais a entrada dos imigrantes ilegais. Entretanto para surpresa de seu contratante, ele sai vivo e quer vingança... contanto agora com ajuda de uma agente do Departamento de Imigração, uma vendedora de tacos e de irmão que é Padre.

O ator que faz Machete, cujo o nome é Danny Trejo, é daqueles que sempre aparece nos filmes com seu rosto familiar... mas que nunca paramos para saber quem é. E nisso que é a graça em Machete, transforma um ator que sempre foi conjuvante em personagem central. Na verdade, o diretor Robert Rodrigues fez o personagem já pensando em Danny para encarnar. Seu personagem é tão carismático, o que já fez ele se tornar um ícone antes de aparecer nas telonas, pois antes se tratava em um trailer falso que aparecia em outra do diretor. Entretanto este trailer fez tanto sucesso que acabaram fazendo o filme completo. Outra façanha que se ver nessa película, é ter satifação de ver o único cara que derrotou Steve Seagal (que no filme faz o tal traficante Torres), o que isso já vale o ingresso. Mas alguém ainda poderia perguntar: Tá, além desses detalhes, o que este filme tem ainda de especial? Bem... é só olhar para este trailer:


Posso dizer na minha humilde opinião que é a forma como a história é contada que me fascina, não escondendo de ninguém que se trata de um filme, mostrando lances de níveis fantásticos. Sinceramente com este filme, Robert Rodrigues conseguiu se redimir de "Era Uma Vez no México", que eu achei uma tremenda porcaria (a única coisa que salvava era a gostosa da Salma Hayek). Espero que Machete tenha continuação, pois gosto e muito!!! Recomendo para quem gosta de filmes fora dos padrões convencionais.

Renata Sayuri



Poxa! Nessa onda de Balzaquianas que estou mencionando neste ano no meu blog, acabei esquecendo desta aqui, que por sinal eu gosto e muito, he, he, he... seu nome é Renata Sayuri.

Em 2000, quando todos ainda estávamos se acostumando com a ideia de que o mundo não iria acabar naquele ano (eu sou um deles), surgi um programa que deve ter marcado a vida de moleque de 20 e poucos anos atualmente: Band Kids.

Apesar deste nome brega, o canal que inspirava o título da atração, tinha percebido o filão que era os desenhos japoneses (anime para os mais xiitas) e vendo que o principal veículo onde eles era exibidos tinha pedido penico, resolveu adotar muitos desses fãs de animações nipônicas carentes. Essa tentativa já tinha acontecido um ano antes, com um moleque debiloíde que conversa com não sei o quê... mas graças a Deus, não deu certo.

Mas voltando para Band Kids, a Bandeirantes resolveu "inovar" colocando uma apresentora de decendencia oriental (isso já foi usado antes...) que viva no futuro e lutava Karatê (era que tinha escrito na propaganda dos mangás da época). Seu nome era Kira (manja um Xanadu?) e que tinha como companheiros de atração o Grande Olho e o safado robô Yuki. Nesta breve fase, o programa teve muita audiência, graças ao seu carro chefe da época Dragon Ball Z, mas além deste, teve outros desenhos americanos e japoneses que passavam na época que complementaram.

Infelizmente o olho gordo (e não falo daquele do programa) sempre existe e uma forma para acabar com a festa de sua rival, a Globo compra o restante dos epísódios de Dragon Ball, deixando Kira e sua turma na míngua. A Bandeirantes tentou ainda levantar a moral do seu programa meses depois, porém não teve jeito: A audiência tava caindo muito e como resultado tivemos a demissão da bela nipônica no canal. O Band Kids depois teve várias fases, formatos, horários... e hoje ainda existe, mas nem de longe lembra os tempos de Renata. Tá tão descaraterizados que dá até nauzea só de ver. Agora a bela japa continua sua carreira de atriz, apesar de não aparecer muito na tevê.

Bem... ela fez aniversário em Março e hoje completa 2 meses. Apesar dessa tremenda falta que fiz com a gatinha, ainda assim é melhor uma homenagem tarde do que mais tarde, não é mesmo?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

t.A.T.u



Hum... fiquei sabendo hoje que esta dupla de cantoras gostosas russas se desfez... é uma pena! Pois apesar de todas as polêmicas e as críticas que recebia por causa do pseudo lesbianismo, elas cantam pra caramba!!

Lembro-me bem, a mais ou menos 9 anos atrás, quando ficava mais em casa coçando o ovo e vendo MTV (na época prestava) e deparei com uma notícia de um grupo em que tinha 2 garotinhas que estava criando escândalos na Russia. Isso porque tinha um clipe em que elas se agarravam com vontade no meio da chuva, com um monte de gente olhando com reprovação.

Um ano depois começou a tocar nas rádios com entusiasmo, já que quase toda hora suas músicas aparecia na grade das emissoras. Só que com o tempo aquela baboseira toda de polêmica não assustava mais ninguém...

Para dizer a verdade, vejo que a sociedade de hoje por ser moderna demais não está escandalizando com mais nada, ou seja, ficou careta as avessas. Sinceramente não sei se isso é bom ou ruim. Mais tarde, as meninas de cansaram dessa imagem de safadinhas e resolveram colocar um ponto final na estória de lebianismo, que por sinal só era apenas um golpe de publicidade feita pelo antigo produtor, que se preocupava mais com os escândalos do que com a música. Ao revelar a verdade, muitos de seus fãs se revoltaram, sendo isso a causa de seu declínio. Entretanto isso eu nem ligo, pois o que sempre gostei foi das músicas.

Eu até admito que achava interessante esse papo de garotinhas lésbicas, mas isso nunca foi importante... pelo menos para mim. O que importa é que depois de muito tempo, finalmente conseguir comprar o 1º CD delas. Curto tanto as suas músicas que tenho vontade de comprar os outros CDs, pois mesmo que não estejam com essa moral toda hoje em dia, continuo a gostar e muito. Afinal, gostar por modinha não tem valor algum... a não ser que mesmo que a moda passe, o gosto continua o mesmo... por ser verdadeiro. É isso que sinto com as gurias...

Hoje estão seguindo em carreira solo. Desejo boa sorte para as duas nesta nova fase.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Thor



Acabo de voltar do cinema depois de ter assistido o filme do cartaz ao lado, que por causa das chuvas frequentes demorei muito para ver-lo e por pouco pensei que não conseguiria. Enfim, este dia finalmente chegou e pude deslumbrar mais uma vez com a beleza de Natalie Portman (a 3ª só este ano, he, he...) que já vale o ingresso. Bem, como muita gente já sabe é que este super heroi da Marvel (uma editora americana de quadrinhos) foi baseado num personagem na Mitologia Nórdica de mesmo nome, não mudando muita coisa na história. E por gostar de mitologias que fui assistir este filme, apesar de não acompanhar suas histórias no gibi.

Na mitologia, Thor é um Deus muito poderoso, que tinha como símbolo o raio e costumava entrar em disputa de força (principalmente com os Gigantes, seus inimigos) para saber quem tinha mais poderes, chegando assim ser mais venerado que seu pai Odin pelos os agricultores. Nas suas aventuras costuma ser acompanhado por Loki, que mesmo colocando em enrascadas, ele gostava de sua companhia. Seu último e grande feito será no Ragnarok (Juízo Final), onde terá que matar a grande serpente que envolve o mundo dos homens, Midgard... trabalho que custará a sua vida.

Já na versão da Marvel não muda muito disso, apenas o colocam com pinta de super heroí: Thor Odinson é um príncipe de Asgard, uma dimensão que fica acima de Midgard (Terra). Por ser muito arrogante na juventude e ter cometido muitas faltas, seu pai Odin o castigou exilando sem os seus poderes no mundo dos homens, para assim ganhar humildade. É no nosso mundo que viria ser o médico manco Donald Brake, conhece Jane Foster (que no filme é interpretada por Natalie) e que após recuperar os poderes, também forma posteriormente o grupo Os Vingadores junto com outros os heroís quando estes combatem Loki, que na versão dos quadrinhos é seu irmão de criação. Ele sente muita inveja por ser Thor o filho favorito de seu pai e por isso, é comum querer sempre tramar a morte do Deus do Trovão.

Agora, falando do filme, eu até que gostei do visual dos personagens e os cenários de Asgard. Entretanto teve um certo momento que a história parecia está doida para ser encerrada, pois tudo acontecia muito rápido, tornando assim apenas mais uma película que apresenta o personagem principal e seu universo. Para um leigo como eu, isso até que foi importante, mas esperava um pouco mais de ação. De qualquer forma, até que gostei e quem sabe eu ainda veja de novo nos cinemas.



Este filme junto com outras longa-metragens de super heroís Marvel (que já lançaram ou ainda vão lançar) servirão de gancho para um projeto muito ambicioso no cinema, em que coloca todo mundo numa história só: Os Vingadores. Não sei se vai dá certo ou se fará sucesso esta salada de heroí, mas de qualquer jeito eu vou pagar para ver, he, he, he... só espero que não me arrependa!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Herbert Vianna


Hoje é uma data muito especial para uma pessoa que tenho uma profunda admiração: Herbert Vianna.

Lembro-me muito bem quando era moleque, em que ouvia as suas músicas e achava bastante legais, porém não sabia de quem era o cantor e muito menos a sua banda (Os Paralamas do Sucesso). Foi um tempo que não era muito apegado a música, onde gostava mais de ficar em casa jogando videogame, principalmente o Master System. Entretanto teve um certo momento na minha vida que eu quis me desapegar deles e conhecer outras coisas novas e interessantes. E foi com os Paralamas a minha 1ª tentativa para sair do mundo de apertar os botões (ou apertar outros tipos de botões como o do aparelho de CD, por exemplo).

Herbert Vianna: Senhor Careca Man.

Conheci a banda através de um amigo em 1995, que tinha o recém lançado "Vamo Batê Lata", um CD ao vivo que contava com muitos sucessos do grupo. Foi neste disco que descobri que eu era fã do grupo e não sabia, pois tinha várias canções que conheci só de ouvir nas rádios indiretamente ao longo da minha existência até então. A parti daí, comecei a acompanhar a carreira dos Paralamas, comprando seus álbuns e gravando tudo que aparecia na tevê: Desde de entrevistas, clipes e até apresentações em programas de auditórios. Infelizmente tudo isso está em fitas VHS mofadas que nem sei se ainda presta para assistir.

Fiquei um fã mesmo da banda, mesmo que alguns amigos meus da velha guarda dos games gostava de ficar zombando desse meu gosto musical (eles costumava ouvir coisas de fora, naquela velha história do que o de fora é sempre melhor), mas nem aí... mesmo que o cantor, o aniversariante do dia, não fosse o exemplo perfeito de bela voz, eu gostava assim mesmo. Até no momento que soube de umas possíveis plágios que ele tenha cometido em cima de um Grande Lican, continuo sendo seu fã, pois isso não me importa para mim.

Herbert no começo desta última década passou diversas privações, com o acidente de ultraleve que ocorreu com ele a 10 anos atrás num dia antes do meu aniversário. Neste fatalidade perdeu sua mulher e ficou paraplégico. Mas com a ajuda dos familiares e companheiros de banda, conseguiu recuperar lançando novos e discos e fazendo shows no Brasil à fora como no último réveillon do Recife. Fui para Boa Viagem assistir os fogos. Porém diferente das outras vezes, este ano foi péssimo... só não foi uma desgraça total por causa dos Paralamas.

Fiz até esse vídeo tosco quando eles cantaram a minha música favorita:

Ele comemora 50 anos de puro talento nesta terra... parabéns, Herbert!