Sabe quando a gente começa a se sentir independente para ir aos lugares sozinho? Pois é... isso que me lembra toda vez que vejo a imagem desta capa de revista ao lado. Tinha 15 anos e estava estudando num cursinho no centro da cidade para fazer a prova da Escola Técnica Federal de Pernambuco, a ETFPE (que mudou para CEFET e agora é IFPE).
Só que ao invés de estudar, ficava mais andando pelo centro da cidade, livre, conhecendo lugares que até pouco antes não imaginava passar. E numa dessas andanças, deparei num sebo qualquer com esta capa que... pasmen! Fiquei hipnotizado... afinal, nunca tinha visto peitos daquele tamanho!? Passei uma vez, outra... e toda vez que isso acontecia, acabava parado feito um mané. O nome da modelo é Cindy Fulsom.
Depois de muito tempo, um dia acabei comprando... só que para o meu desespero, a revista tava com páginas faltando... e justo a garota da capa. Fiquei muita raiva que dias depois, acabei entregando a revista para o meu colega, só ficando com a capa e uma única foto que tinha dentro. Alguns anos depois encontrei no sebo outra exemplar da mesma revista, só que agora sem capa. Revolvi comprar e finalmente pude ver o seu ensaio, he, he, he... infelizmente por causa do chato intrometido do meu irmão, que volta e meia fuçava as minhas coisas, resolvi me desfazer dela.
Os anos passaram... até que mais ou menos em 2005, com as minhas 1ª experiências com a internet, resolvi pesquisar um pouco sobre a modelo. Descobrir que ela fez mais um ensaio em 2000 e depois para nunca mais. Também soube que seu nome não é Cindy Fulsom e estes seios não são de verdades (tá, admito que quando era moleque acreditava...) e sim próteses... que até hoje gostaria de saber como são colocadas. Pesquisei mais sobre outras similares da mesma época, até que sem querer cheguei em Kerry Marie... e com ela a fase das garotas de seios totalmente naturais começou, como já mencionei aqui neste blog.
Mesmo não me interessando mais pelas siliconadas e similares, Cindy Fulsom é importante para mim pois ela representa uma fase da minha vida, onde a gente começar a caminhar com as próprias pernas e conhece um mundo novo, o que antes só era possível quando acompanhado ou pelas janelas de um carro. É como certa vez uma colega que estudou comigo no 3º ano disse para mim: "Depois dos 15 anos, tudo passa mais rápido".
E com esta postagem, percebo que é verdade.
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