A LONGA CAMINHADA (Não Necessariamente Para o Oeste)

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Amor Puro


O amor puro se importa, compartilha e liberta.

Sabe, as pessoas tem uma ideia errada do amor. Ideia de que para se amar alguém é preciso mostrar apego, ciúmes ou coisa parecida. Isso não é amor, pelo menos para mim não. Esse sentimento de posse não.

Já estamos em 2015 e ainda tem gente que dar todos seus dados para pessoa em que se relaciona. Nunca vou entender... Esse negócio de dar senha de rede sociais para pessoa que namora como prova de confiança pra mim não cola. Quem confia não pede senha de e-mail, rede social... Pois se a outra quiser trair, não é com esse gesto que vai impedir.

Quando uma pessoa decidi por você com quem deve se relacionar a ponto de exigir que bloqueie, não é amor, é prisão. Se tivesse uma namorada que mandasse bloquear alguém que não vai com a cara, era mais fácil eu bloquear a namorada. Talvez seja por isso que não tenha uma.

Enfim, certa vez eu vi em um vídeo de uma palestra em que quando o amor é genuíno... você não impõem condições, não prende ele, é incondicional. E assim que acredito no amor, pois se alguém está perto de você sem ter uma razão que o force, esse amor tem grandes chances de durar por toda uma vida. Meio platônico, né? Mas é assim mesmo. Talvez seja o amor puro a forma mais verdadeira, mas também a mais difícil de se conseguir.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Urd, minha Amidala


Dois dias atrás fez 10 anos que vi Star Wars Episódio 3 nos cinemas. O filme com o título "A Vingança dos Sith" mostra o fim da República e a ascensão do Império, além da esperada transformação de Anakin Skywalker em Darth Vader. Porém o motivo depois de tanto esse tempo falar desse filme é sobre um sentimento nele é abordado: o apego. E que ele teve para mim um significado muito importante dias depois, mais precisamente no dia 27 de Maio de 2005, 10 anos hoje... Já falo pra quem chegou aqui que este texto vai tá cheio de spoiler. Por isso, quem ainda não assistiu o filme, fecha a aba e assista ele primeiro. Que já viu, pode continuar.

Assim como Anakin, o apego me levou as mais profundezas dos sentimentos.

E por que isso!? Por que esse filme teve um significado pra mim principalmente no dia de hoje? Bem... Primeiro tenho que contar o porquê do sentimento "apego" é tão importante no filme e por tabela foi pra mim dias depois. Nos filmes anteriores, Anakin foi recrutado para ser um futuro Jedi. O problema é que ele foi pego muito tarde, entretanto o jedi e possível futuro mestre Qui-Gon Jinn via nele como o futuro "escolhido" que equilibraria a força, mesmo que pra isso fosse contra a ordem de seus superiores. Entretanto no decorrer da história, ele faleceu e a incumbência de treinar o pequeno garoto ficou ao seu discípulo Obi-Wan Kenobi. Contra a sua vontade ele acatou o último desejo do mestre moribundo e treinou o pequeno Anakin.

Desde cedo teve que lidar com a separação da mãe, pois os dois eram escravos e só ele foi liberto. Os Jedis não pode ter laços, pois eles precisam praticar o altruísmo... E sua ligação não fazia ele se transformar no um guardião completo, apesar da habilidade acima da média. Impulsivo, Anakin só fazia o que dava na telha, desobedecendo seu mestre muitas e muitas vezes.

E uma das desobediência foi se envolver emocionalmente com a rainha Padmé Amidala, que secretamente casaram, algo proibido para os jedis. No último filme em questão, por conselho jedi está proibindo de ganhar o título de mestre, Anakin se irrita e acha que o conselho está impedindo de crescer porque sabem que é o melhor, isso na visão dele. E isso numa época que sua agora esposa Amidala está grávida de gêmeos (que quem conhece a história sabe quem são).

E afinal de contas: e o porquê da comparação?

O apego pela Urd foi tanta que levou meu cabelo junto.

Bem, é que na época em que eu senti a angústia de Anakin de não poder salvar quem o ama nos cinemas, dias depois aconteceu aconteceu a mesma coisa comigo: Urd.

Como já contei antes, Urd era uma gatinha especial que encontrei numa pequena árvore pendurada miando.

Assim como Anakin eu fiquei todo desesperado tentado salvar-la sem sucesso. O apego foi tão grande que corte minhas grandes tranças (pela 1ª vez desde que comecei a deixar o cabelo crescer) e a enterrei junto com eles. Foi um espanto, minha mãe achou que tava pirando da batatinha, conversou com minha tia e falecida avó com medo... E com certa razão.

Fiquei me culpando e questionando o porquê de não ter conseguido salvar a sua vida. Lembro que na época eu estava fazendo o PREVUPE e quando voltava de ônibus na linha Barro/Macaxeira (Várzea) e olhava sempre para o céu e tentava conversar com ela, chorando e pedindo desculpas caso pudesse me ouvir de algum lugar.

O apego a gatinha era tão grande demorei muito tempo para me recuperar, foi coisa mais triste que acontece naquele ano... Um ano interessante, em que estudava num pré-vestibular nos fins de semana, trabalhava como voluntário aprendiz no Hospital das Clínicas da UFPE e fazia um bico mais ou menos oficial no GOVINDA, restaurante vegetariano Hare Krishna que existe no centro de Recife, perto da Esuda e a UNICAP. Foi um ano muito bom... Mas teve essa morte dessa gatinha que me marcou muito.

segunda-feira, 30 de março de 2015

O Caso Roger X Briggs


Algo raro é eu fazer uma postagem de última hora, visto que sempre penso previamente como e quando vou postar alguma coisa. Entretanto pelos acontecimentos nesses últimos dias, resolvi dar a minha opinião a respeito de um assunto em que estão crucificando um artista por causa de sua personalidade.

Jogos dublados, algo que sempre sonhava na minha infância, acontecem hoje...

Em primeiro lugar vou falar o que penso sobre artistas que não são dubladores se envolvendo no mundo da dublagem. Penso o seguinte: se para alguma pessoa comum poder dublar tem que ter o DRT, logo ser ator, então isso devia valer para alguém famoso. Em outras palavras, os únicos artistas não dubladores que poderiam dublar seriam os atores (apesar que na real nem mesmo eles eu queria que dublassem).

Em segundo o que achei da dublagem de Roger Moreira, cantor da banda "Ultraje a Rigor: ora, como era de se esperar não está boa em comparação a dubladores profissionais. Entretanto para quem, eu imagino, nunca dublou algo na vida até que está "ouvível". Seria infantilidade da minha parte comparar com grandes dubladores da atualidade, como Ricardo Schnetzer ou Francesco Brêtas por exemplo.

Em terceiro Guilherme Briggs, o dublador por trás de toda essa polêmica, usou de má fé quando retweetou (copiando o texto e colocando RT) a suposta ofensa, colocando só o nome dele e não do cara que provocou o Roger. Além de que ele não é o exemplo perfeito para falar de aceitar críticas pacificamente se nem ele o fez em caso anterior. Que caso? Aquele em que foi criticado pela tradução de um mangá bem "tupi guaranizado".

Por isso que essa bronca em cima do cantor é infundada, visto que já era de se esperar uma qualidade abaixo do esperado por causa da experiência do mesmo. Se existe algum culpado nessa história seria quem o contratou a direção de dublagem que deixou passar como produto final.

"Fiquei 4 dias dublando a porra do jogo, sendo orientado por um diretor que aprovava o que eu fazia ou não. A própria EA, nos EUA ouvia e aprovava ou mandava observações com correções. Essas críticas, de técnicos, eu não só aceitei como corrigi. O jogo é um sucesso e recebo elogios a toda hora, muito mais do que "críticas" (na verdade, ofensas gratuitas de quem já não gosta de mim ou me inveja). Agora um bando de bunda-moles cheio de espinhas se considera técnico em dublagem só porque fica o dia inteiro jogando video-game. Parem de chorar, a dublagem é essa, fim. Foi uma escolha da EA e não minha."

Bem, na minha opinião estão querendo aproveitar a deixa para detonar o cantor, principalmente por causas de suas posições políticas. E como ele tem a fama de polêmico e de não levar desaforo pra casa, ficou bem fácil para os Haters. Tem também o lance de ele ter se envolvido logo com o "queridinho da dublagem", cujo a idolatria que existe sobre beira a quase uma religião. Ai de você falar alguma negativa dele: virão todos fãs devotos xiitas pra cima de você. Já tive experiência assim no passado e agora não foi diferente.

No mundo da dublagem são fãs mais chatos que existem...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O Motivo REAL de Não Ter Um Celular


Sinceramente esse tipo de conversa não quero ter...

Algo que estou cansado de responder e que volta e meia alguém vem e pergunta é o porquê de não ter celular. Sempre uso a desculpa de não querer ser encontrado e blá, blá... Mas agora vou dizer de uma vez por todas o REAL motivo.

Bem, o motivo verdadeiro que eu não quero um telemóvel é para não ter a certeza de que eu já tenho: ninguém vai ligar. Ora, pra que vou ter um se é quase 99,9% de chances de que não terá alguém que ligue pra mim? Eu tenho o fixo que é o mesmo número desde o início dos tempos e ninguém liga.

Entretanto, esse não é o único motivo que faz não ter um celular. Tem também aquele de ser ignorado.

Tive uma experiência terrível em que a pessoa que eu muito precisava falar simplesmente não atendia um telefone celular que estava usando, mesmo sabendo previamente que ligaria, colocando de propósito em sua caixa postal. Ser ignorado já basta nas redes sociais e na própria vida, eu não preciso de mais um meio de comunicação pra saber que as pessoas simplesmente não se importam.

Pode parecer papo de derrotado, "Forever Alone"... mas essa que é a verdade: eu não vejo necessidade de ter um telefone só para ostentar que tem. Além do mais, eu já uso um dos celulares de meu pai quando é preciso ser encontrado, o que é bastante raro. Ou seja, a justificativa maior para se ter um, que é falar com os meus familiares, já foi resolvido. A mídia e a sociedade em geral vende a ideia que hoje em dia as pessoas não conseguem viver sem celular e as pessoas compram. Antigamente as pessoas viviam, por que não agora?

Eu não tou dizendo que nunca terei um, não sou tão radical assim. Talvez quando sentir que preciso realmente para trabalho ou coisa parecida, não pensarei duas vezes para adquirir um.

Entretanto até lá, fico uma pessoa... Digamos... "Livre".

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Ela é Demais Para Mim


Um mané com uma gostosa: já vi isso...

Ano novo, postagem nova... E essa aqui é de um filme que assisti ontem na tevê. Na verdade eu já tinha assistido ele faz tempo, mas desta vez eu peguei do início. É sobre um zé mané que pega uma gostosa. Na história, Kirk é um segurança de aeroporto que tem poucas perspectiva de futuro. Depois passado 2 anos, ele tenta voltar para antiga namorada que já mantem outro relacionamento e o esnoba miseravelmente.

Conformado com a ideia de que ele não é o tipo de homem com que as mulheres possa se atrair, algo estranho acontece quando se depara como uma linda loira que cruza seu caminho e por causa de um celular, começar a entrar na sua vida e acaba se apaixonando por ele. O problema que sua insegurança pode coloca tudo a perder. E aí que começa toda confusão da película, com os familiares não acreditando na possibilidade e ao mesmo tempo os amigos dele tentando ajudar na relação do casal.

A história não é uma obra de arte, mas dar para se divertir muito bem. No meu caso, além de curtir, eu também me identifiquei muito com o protagonista, por ser também um Zé Mané. Já teve certa vez na minha vida que uma menina bonita me elogiou e eu fiquei todo sem graça. Com certeza perdi muito oportunidade por ser assim. E isso acontecer não é questão de feiura (que admito que sou um pouquinho) e sim de autoestima: isso que faz qualquer pessoa não ter um bom relacionamento, mesmo se o cara for bonito.

Eu gostei do filme porque ele realmente fica com a gostosa no final (Spoiler!? Azar o seu de quem tá lendo!!) e não com alguma amiguinha mais ou menos que ajuda ele e que na verdade era o amor de sua vida... Não que tenha uma amiguinha na história, mas geralmente esses filmes tem um personagem assim. Pensando bem... Acho que já teve um filme parecido que fica com a boazuda, um tal Namorada de Aluguel.