A LONGA CAMINHADA (Não Necessariamente Para o Oeste)

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Porque não sou Masculinista


Masculinismo: um mal necessário

Por que você não é Masculinista?

É uma pergunta que muitos vendo as minhas críticas ao feminismo e ao machismo pode chegar, entretanto vendo bem o que significa "ser um masculinista" de fato, pode entender o porquê de eu não ser. A quem diga que ele é o machismo com outra cara (que não deixa de ser verdade se levar em consideração que o feminismo também é machismo e o femismo idem), mas para fins didáticos... Não.

O masculinismo foi uma resposta ao feminismo, não com a intenção de anular o movimento, mas de mostrar onde as feministas erraram. Por isso não é estranho que um dos maiores representantes desse prematuro movimento é um ex-feminista: Warren Farrell. Em outras palavras, na teoria masculinismo é o feminismo numa perspectiva masculina.

O que era pra ser uma luta por igualdade, o feminismo começou a ter uma linha misândrica, o que fez muitos homens que apoiava (e até mulheres também) a desvincular do movimento. Em resposta na época, muitas ditas "feministas de verdade" não concordava com essa linha e dizia que ela não representava a ideologia como um todo. Entretanto hoje dia, vemos muitos movimentos feministas (principalmente nas redes sociais) a voltar a olhar com bons olhos esse tipo de raciocínio, em que leva no deboche os problemas masculinos e propaga o ódio. Não é difícil encontrar termos como "ozomi", "mascus", "males tears"... entre outros quando é levantado a questão masculina nas injustiças que socialmente acontecem. O masculinismo luta contra as desigualdades que as feministas esqueceram, fingem não ver ou simplesmente não ligam. É fato que a sociedade oprime a mulher em certos aspectos, mas privilegia em outros. Privilégios esses que acaba prejudicando o homem.

O masculinismo, assim como feminismo, tem muitas vertentes duvidosas, mas no geral o movimento quer que temas de extrema importância para nossa sociedade seja também focar nos homens como a saúde, a violência domestica, a custódia dos filhos, entre outros assuntos. Olhando assim parece por movimento legítimo e bom, a quem diga que é um movimento de igualdade de fato. Só que tenho as minhas dúvidas...

 E vou explicar o porquê:

Quando vejo algum movimento que luta pela igualdade, mas exalta um lado, eu não vejo com bons olhos... E por isso que eu sou anti-feminista, já que discordo categoricamente desse tipo de luta "igualitária". E logo sendo antifeminista e entendendo de verdade o que significa ser masculinista, tenho que ser anti também com ele. Afinal, não é porque sou homem que vou aderir um outro movimento só porque exalta o meu gênero, pois se assim fizesse, estaria caindo na mesma armadilha das mulheres com o feminismo. E é por isso que muitos homens que tem posturas masculinistas não aceitam serem chamados como tal, apenas isso, não é por vergonha como já li em certos blogs feministas. Confesso que encontrei sites bons sobre o tema com bons argumentos que por um momento cheguei a cogitar que estava virando um, mas não, vi que se tomasse essa postura, só alimentaria mais essa guerra de gênero que é o pai de todas essas linhas de pensamento: o sexismo.

Homens e mulheres tem fraquezas e virtudes, e é isso que nos faz de nós fascinantes, pois somos como complemento um do outro. Penso que essas rixas entre gêneros só vai acabar quando percebemos que somos como aquele símbolo Yin-yang, ou seja, que cada um tem um pouco do outro e que por isso não tem como destitui totalmente de um sem que acabe levando uma parte de você também.

Bem, é isso. Vejo que o masculinismo é uma ideia boa, porém com o tempo vai repetir os mesmos erros que o feminismo moderno, que é arranjar desculpas para agredir o sexo oposto. Só que enquanto o feminismo continuar sendo visto como "algo bom", o masculinismo é um mal necessário, infelizmente.

sábado, 15 de novembro de 2014

Como um Fênix


Assim como Ikki, a página retornou dos mortos.

Num ano em que boa parte dele não deu muito certo para mim, pelo menos uma coisa fez ele todo valer a pena: a "recuperação" da minha página no Facebook. Entre aspas mesmo porque essa recuperação não é necessariamente o retorno da antiga página (que inexplicavelmente o Face excluiu) e sim uma página nova que fiz reutilizando o endereço "biglui". Melhor do que nada, não é?

Quando a perdi no início de 2012, fiquei muito pvt0 com a situação, pois além de não conseguir recuperar-la, tinha aparentemente perdido o endereço "biglui" que antes era do meu perfil pessoal e tinha transferido para a página. Eu podia criar outra página com outro endereço, mas não: por protesto não fiz e resolvi criar uma no Google Plus. Pelo jeito a atitude foi a correta, pois ontem pela manhã resolvi do nada criar uma página e quando tentei colocar o antigo endereço, ela... pegou!!

Foi muita emoção, fiquei tão feliz que vou fazer até uma promessa de não reclamar da vida durante um ano... Pensando bem, acho melhor fazer isso não.