A LONGA CAMINHADA (Não Necessariamente Para o Oeste)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Big Mama



Hoje é um dia especial, pois é o aniversário da minha mãe. Ela está fazendo 55 anos. É estranho falar da própria progenitora quando inconsciente foi-se criado uma barreira que não se sabe quando teve inicio. Talvez ela começou ganhar alicerce quando vi que a minha mãe desistia dos seus sonhos por causa dos outros para viver uma vida de lamentação.

Não queria que fosse assim, queria que encarasse seus problemas com dignidade e coragem, tendo fé na vida e força de viver. Eu incentivava a voltar a estudar, fazer as coisas que goste, porém nunca tive êxito. Se tivesse apoio dos meus irmãos, talvez algum resultado conseguisse... só que isso é meio que impossível, pois nunca se importaram com ela antes, agora continua na mesma coisa.

Agora ela está doente com problema de obesidade e outras males. Quando vi que tomava jeito com a sua saúde, deixei com a própria sorte... e isso foi um erro! Afinal, como a nutricionista disse para mim certa vez quando foi em internado em 2003, falou que minha mãe não tem a consciência da gravidade do problema e que se iludi achando que nada poderá acontecer no futuro. Sinto que a minha omissão não foi um bom caminho... se bem que ser omissão nunca é uma boa opção, o que faz lamentar profundamente

Nestes últimos meses, estamos vivemos num momento familiar que a tanto tempo não se via, onde tudo parece que está indo bem... porém não sei se este momento chegou um pouco tarde. E boa parte da culpa se deve a mim, pois visionário como sempre fui, poderia ter tomado as atitudes certas no momento que estirpe mais precisava. Ou seja, poderia ter agido mais do que ficar só nas visões. Confesso: Não sou um bom filho, nem sei se mereço seu amor. Todavia acredito que agora estou dando o devido valor que ela tem. Queria saber quando foi que comecei a ser assim tão frio? Pois eu lembro que não era assim, eu tinha sentimentos...

Será que os anos vão passar e eu não voltarei a ser como era antes?

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