O que parecia distante certa vez finalmente chegou: Estou com 30 anos vivido nesse mundo.
Engraçado, nunca pensei que estaria do jeito que estou agora quando chegasse a essa idade. Na minha mente imaginava um homem feito, até casado, morando na própria casa... e a coisa mais importante: Agindo feito homem. Entretanto o que apenas eu vejo é um moleque ancião, que ainda gosta das mesmas coisas que gostava na adoslecência e algumas até da infância.
Só que apesar de tudo, chego a ver algo mudado em mim (mesmo que pouquinho) como se agora tivesse com outra visão de mundo que antes passava despercebido. Hoje, as coisas realmente importantes estou dando o devido valor, ficando mais centrado nos meus objetivos e não deixar que assuntos de terceiros interfira na minha vida.
Hoje estou pensando mais em mim, querendo melhorar o que continua fragilizado na minha longa estrada. Em certos momentos na vida, após tantas negativas, chega um dia que a gente tem que para e diz: Basta!!
E Acho que agora é minha vez de dizer isso...
Desde da morte de Avó, sentia que aquele momento era único para tomar um atitude e decidir o rumo da minha vida. Infelizmente um ano passou e não fiz nada que planejei. Nem ao menos arranjar alguém pra que eu tenha com quem desabafar as minhas inseguranças conseguir.
Isso é triste, pois tenho vivido como se as coisas que faço não tivesse importância, coisas que poderiam ter sido transformado em grandes feitos se ao menos tivesse seguido o meu coração ao invés de ouvir sempre sem distinção a opinião de outras pessoas.
No final das contas, os anos meus passaram como um piscar de olhos. Certas lembranças quero deixar definitamente para trás e tenho novos desafios para serem conquistados como o campo profissional, espiritual e social, além de cuidar também da minha saúde, caso não queira lamentar depois. Eu quero viver uma vida plena, sem ressentimentos, sem amarras e principalmente sem camuflar o que realmente penso para não magoar os demais. Eu já perdi a conta de quantas vezes tive que fazer isso para não perder o contato das pessoas, como numa espécie de aprovação ridícula... que no final das contas não adiantava, já que para esse tipo de gente, nunca é o bastante.
Agora é outro momento ideal para tentar isso novamente: De me livrar de certos conceitos, certos valores e porque não, certas amizades que não vale a pena manter-las. Como numa música de Liah, quero entender a impressão de ser Livre, escutando a voz do coração e sorrindo apenas quando tiver vontade.
Talvez no desabafo deste vídeo eu tenha alcançado um pouco dessa liberdade:
Estranho é que ao mesmo tempo sinto como se não tivesse vivido todos esses anos, como fosse um eterno moleque. Talvez isso seja um mal desta geração, a geração da qual eu nasci: A Geração dos Sonhos.
Uma geração que insiste em não acordar...
Este vídeo foi um dos que eu fiz para o projeto A Vida em Um Dia.
ResponderExcluirSó que fui tão azarado que a droga do vídeo era pesado demais e não deu para colocar-lo no tempo permitido. Enfim, pelo menos serviu para as pessoas me conhecer um pouco.