Ontem de noite, estava em casa assistindo tevê, coisa rara eu fazer ultimamente. Era um filme que pouco dias antes tinha visto o mesmo cartaz que ilustra esta postagem em uma locadora e anos atrás no cinema. E em todas as vezes eu parava e ficava refletindo como é ser leal nessa vida e é isso que mostra na película: A lealdade que os animais tem mais que muitos humanos.
O filme é um remake de Hachiko Monogatari, película produzida no Japão que é baseado numa história real. Nela conta a lealdade de um cão da raça Akita ao seu dono, um professor de universidade, que mesmo da morte deste, ela não se desfez. Esta raça já era conhecida pela sua lealdade com seus donos, chegando a morrer para defendê-los e que depois com esta história, isso ficou mais evidente.
Este professor tinha encontrado ainda filhote, quando decidiu cria-lo, batizando de Hachiko. Recebendo muita atenção e afeto, o cão retribuía tudo em dobro ao seu protetor, acompanhando na sua caminhada até estação, todo dia quer ia ao trabalho. E sempre voltava para estação a tardinha para recebê-lo de volta... uma coisa tão bonita que chamava atenção de quem passava no local. Por várias e várias vezes este ritual de acompanhar o professor acontece... até que chega um dia que o seu dono vai e não volta. Ele morreu... mas mesmo assim, o leal cachorro sempre ía para estação na esperança de encontrar seu dono, onde mesmo que em vão permanecia acesa. Mesmo que parentes e amigos do falecido mestre tentaram cuidar do animal, o cachorro era relutante e sempre voltava para frente de estação esperar seu dono.
Esta história já tinha conhecimento, precisamente em 2001, quando encontrei em um dos períodicos que meu pai recebe, um pequeno texto sobre assunto. Fiquei tanto comovido que resolvi copiar-lo e tenho até hoje escrito num velho caderno. Com isso, eu tiro a lição que devemos tratar nossos animais como muito respeito, pois eles também sentimentos. Lembro-me bem quando fui duramente criticado por meus colegas de universidade quando estava muito triste da perda dos meus gatos Baltazar e Chumbinho. Eles ao invés de me confortar, ficavam dizendo que isso era coisa banal e que devia parar de tanta frescura. Ainda ouso piadinhas sem graça de certos elementos até hoje.
Eu particularmente devia ter visto no cinema por identificar com o tema, porém pelo meu preconceito pela alteração da história e por ela passar nos EUA e não no Japão, fez com que não desse muita bola. Depois de assistir-lo ontem, percebi o quanto poderia me gratificar com esta versão. Quem sabe um dia eu veja a versão original que foi feita em 1987.
Este filme passou hoje de tarde na tevê... muito bom!! É uma pena que alguns animais são mais leais do que certos humanos.
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