A LONGA CAMINHADA (Não Necessariamente Para o Oeste)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Kairos



Hoje faz 4 meses que fui a uma palestra na Nova Acrópole: Escola filosófica que teve seu ínicio na Argentina e agora está em vários países.

Neste dia estava falando o tempo e suas formas mitológicas: Chronos e Kairos. Este último, que representado na imagem ao lado, representa o tempo oportuno. Ou seja, aquele momento em que é único e tem que ser agarrado para não se arrepender depois.

Interessante isso aí, pois muitos "Kairos" passaram na minha vida e não agarrei. Agora fico sozinho chorando e lamentando porque não aproveitei. E mesmo ouvindo esta palestra, depois desses meses todos, continuo desperdiçando Kairos na vida. Só que... não posso permanecer o mesmo, e desta sinto um algo novo em mim que a anos não sentia. Precisamente a última vez que senti isso foi quando passei no vestibular depois de frustadas tentativas. Pode ser o momento de mutação que tanto comentei nesse blog e nunca chegava.

Ah! Acabei esquecendo de explicar de fato a história de Kairos. Ele é filho de Chronos e representava o tempo existencial, enquanto seu pai é o tempo que se mede ou cronológico. Daí este nome, que veio derivado do nome desse Deus. Quantos Kairos, ele tinha uma forma peculiar: Era calvo na nuca, mas tinha uma cabeleira enorme que escondia seu rosto. Isso tinha um próposito de que as pessoas no momento que ele passasse não o reconhecesse de imediato, e quando ele passava, sendo reconhecido, não tentar puxar pelos cabelos por trás.

Interessante isso.

Um comentário:

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Posso também vomitar na sua cara, infeliz!!!