A LONGA CAMINHADA (Não Necessariamente Para o Oeste)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Festival Kanzen


Continuando a minha saga de ir aos eventos para o público jovem que existe em Pernambuco. Não sei se fui em todos, mas pelo menos os que são bem conhecidos eu estou indo.


Este evento eu já tinha ido antes em outra edição (talvez a 1º ou 2ª) e foi por acaso, pois se tratava de um ingresso que um amigo meu tinha, mas não podia ir e ele perguntou se eu queria ir. Como quase tudo de graça é ótimo, eu aceitei no ato. Apesar de bem simples, achei o evento interessante e ótimo para as novas gerações.


Bem... só que deste ano eu fui por conta própria e com o olhar mais crítico. Esta edição foi realizado no Bloco C da Faculdade Maurício de Nassau, no mesmo local do Brasil Anime Clube, que por sinal um dos organizadores é o mesmo do Kanzen. Entretanto, diferente do famigerado evento que citei, esse aqui é mais honesto e atende as expectativas.

Talvez isso aconteceu porque a sua ambição é pequena e o objetivo maior seja apenas reuni jovens com o mesmo gosto e preferências culturais.

Falando nisso, além dos temas já manjados nesses eventos (anime, mangá, games...), desta vez teve também assuntos mais ocidentais como comics e filmes americanos, deixando assim mais multicultural. Aprovei a ideia, pois evita essa "japonização" dos gostos que está acontecendo no Brasil dos últimos anos. Fico feliz que pelo menos em Recife as pessoas aparentemente tem a mente mais aberta e não fica presa a tribos ou rótulos, coisas que eu abomino.

No aspecto geral, foi um evento muito bom que pode e deve ser melhorado. Eu pessoalmente não curti muito porque... sei lá! Acho que não tenho mesmo pique de outros tempos, deve ser a minha idade, mas quem é novo na área com certeza se divertiu bastante. O único problema digno de nota é que o local escolhido não está comportando mais o número de pessoas, chegando em alguns momentos em que a locomoção fica quase impossível de tão lotado que ficou. Pois é, parece que Kanzen está deixando ser um evento pequeno... será?

Hum, só tempo para saber...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

De Volta ao CAC (outra vez...)



Sabe, estou num momento da vida que nem sei mais o eu quero... tantas decepções, tantos adiamentos, tanto pessimismo. É uma pena que eu não tenha ninguém para desabafar esses problemas (acredite, já tentei isso, mas as pessoas nem deram ouvidos aos pedidos de ajuda... geralmente a maioria só querem saber de você só no "oba, oba"). O jeito é fazer aqui...

Entretanto acho que isso já encheu o saco, pois olhando as minhas postagens anteriores, vi que só faço a mesma coisa de reclamar, de sentir um fracassado, dizer que cansei e que vou mudar... mas não mudo. Então vou parar com essas frescuras e ir para luta. Além do mais, meu maior problema não é ter as minhas virtudes não reconhecidas pelos demais, e sim de esperar isso deles.

Talvez seja o mal de todo ser humano: Querer ser reconhecido... só que quando realmente descobrimos que temos valor e fazermos o que deve ser feito, sem necessidade de elogio ou medo da crítica, é revelado para nós a sabedoria. E é por isso que hoje estou indo ao Centro de Artes e Comunicações para ver como está a minha situação acadêmica: Se tem como ainda salvar esse semestre, se poderei ainda estudar lá ou se definitivamente serei jubilado. Se a minha ausência terá um preço ou não, só saberei chegando lá. De que qualquer forma eu sou o único culpado e não posso adiar mais para saber do resultado.

A vida é muito simples, a gente que complica...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ellen e o Sutiã Encardido


Pois é... a participação de Ellen na novela O Astro já acabou e pelo jeito parecia que ficaremos sem ver a sua beleza absoluta por um bom tempo... leve engano! Agora Ela está fazendo parte de uma propaganda de limpeza.



Trata-se de um comercial muito bem bolado e muito engraçado. Fazia tempo que não via um tão divertido e com belas mulheres, vale lembrar (se bem que se tivesse só Ellen Rocche já estava mais que suficiente).

Ellen é uma das suspeitas de um suposto sutiã encardido que apareceu no meio das roupas que uma dona de casa estava prestes a lavar. Não admitindo tamanha falta higiene, ela leva a prova do crime até um estabelecimento onde está seu filho e sua namorada. Cobra dela que lave melhor suas roupas íntimas pois aquela estava encardida.

Para surpresa, a garota diz que o sutiã não é seu e com isso deixa o namorado numa situação embaraçosa. O curioso é que no mesmo local está várias mulheres ouvindo a conversa e a reação de que cada uma tem com o tema é muito bem suspeito, he, he, he... entre elas está a Garçonete, a Chefe de Cozinha, a Mulher Misteriosa, a Nerd e é claro a Ellen Rocche (que é o motivo por está escrevendo esta postagem).

Na minha opinião não deve ser da Deusa Suprema porque Ela é perfeita demais para andar com um trapo daquele e duvido muito que seja a principal suspeita (se bem que no momento estava sem sutiã...)

E aí? Alguém acha que Ellen é a dona do sutiã?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Jem e as Hologramas



Sabe, esses dias na internet, estava procurando sobre cantoras brasileiras que fazem versões nacionais de músicas de desenhos... e acabo chegando a esta animação. Como fazía tempo que eu não assistia e por tabela não me lembrava de muita coisa, resolvi pesquisar mais.

Aí... caramba!! Eu nem lembrava como o desenho era tão bem feito, fico pensando como seria se essa qualidade visual tivesse continuado até nos dias de hoje. Talvez não teríamos essa invasão exagerada de desenhos japoneses na mente da geração de hoje (irônico eu falar isso, pois Jem tinha dedo japa no meio a mando dos gringos... mas tudo bem). Hoje em dia, tirando algumas exceções, a animação americana está muito decadente e sem identidade, onde muda conforme a moda. E por falar em moda, era nesse clima misturado com rock e fama que este desenho se apresentava com direito a assuntos muito maduros para um coisa feita para crianças, mostrando que não só japonês que consegue fazer esse isso (mas vai dizer isso para um otaku com viseira de jumento).

O desenho conta a história de Jéssica Benton (Jerrica no original), uma jovem que perdeu sua mãe muito nova que agora acaba de perder o seu pai também. Ele deixa para ela um orfanato de meninas e parte de sua gravadora, ambos com o nome de Starlight. Também recebe como herança, uma estranha máquina que faz efeitos hológraficos com muita perfeição, já que o seu pai também era eventor. Jéssica, querendo arranjar dinheiro para ajudar na manutenção do orfanato, vai até a gravadora falar com Eric Raymond, ex-empregado do seu pai e agora sócio da empresa. Para sua surpresa, Eric nega a ajuda e ainda diz que ela não tem competência suficiente para administra-la por ser muito jovem. Revoltada, Jéssica promete que aquilo não vai ficar assim. Usando o evento do seu pai, ela cria Jem: Uma misteriosa cantora de cabelo de rosa que se trata na verdade uma holograma projetada sobre si mesma. E juntos com suas irmãs, formam uma banda que pretende ganhar fãs e arranjar fundos para manter o orfanato Starlight.

A animação foi encomendada pela Hasbro (grande empresa no ramo de brinquedos) para avalancar as vendas de suas bonecas. Entretanto o desenho fez mais sucesso, o que acabou sendo cancelado depois de 3 anos. Na sua exibição original, o desenho passou no canal da MTV e aqui no Brasil passou no SBT, já que ainda não tinha a versão brasileira do canal. Fico pensando se a MTV Brasil poderia reprisar nos dias de hoje... mas como o canal tem frescura com dublagem, é bem capaz de passar o desenho legendado, coisa que eu não quero!


Com o sucesso de Transformers e G.I. Joe (?), é bem provável que a próxima franquia a se tornar filme seja Jem. Hum... se manter a mesma qualidade de roteiro (que acho difícil) é bem capaz de fazer muito sucesso também. É só espera para ver... êita! Acabei não falando de quem canta na versão nacional do desenho.

Mas isso, eu deixo para outra vez.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Tânia Gaidarji



Hoje é o aniversário de uma dubladora muito legal que conheço a sua voz já algum tempo: Tânia Gaidarji. Por isso resolvi falar um pouco dela nesta postagem que é uma pequena homenagem que faço.

Bem, a 1º dublagem que eu ouvi a sua voz foi em Street Fighter 2 Victory, animação japonesa que é inspirada no game mais famoso da época. Lá ela interpretava Chun Li, uma jovem e doce chinezinha. Lembro da cena de sua estreia, em que os personagens principais da série (Ken e Ryu) comentam da voz da garotinha que será sua guia na China.

Outro personagem marcante e talvez mais famoso deles foi a Bulma de Dragon Ball. Personagem muito inteligente e de espírito forte que foi uma das primeiras a aparecer na trama e que sempre é lembrada em eventos de animes existentes no Brasil.

Ah! É claro, ela também dubla séries, filmes entre outras coisas. Afinal, dubladora é apenas uma das várias funções que ela faz com a voz. Para quem quiser conhecer mais a profissional é só visitar o seu site:


Um fato curioso que descobri é que Tânia gosta de fotografia, principalmente quando os modelos são uns caras bombados fazendo esportes radicais. Se eu tivesse a mesmo azar de tirar fotos de garotas saradonas, talvez entendesse um pouco o prazer que essa tia deve sentir ao fotografar aqueles brucutus, he, he, he...

Parabéns pelo seus 48 anos... tudo de bom!!!

sábado, 8 de outubro de 2011

Karina Bacchi



Hoje faz aniversário uma pessoa muito gata e muito especial. Afinal, que acaba de ganha mais uma velinha é nada mais, nada menos que Karina Bacchi. Engraçado que nem sempre eu chamava ela assim.

A 1ª vez que me lembre de ter visto Karina foi num comercial de bebida, em que ela estava presa numa árvore e foi preciso chamar os bombeiros para salvar-la. O interessante é que logo no início do comercial, não se sabe que trata de uma garota, pois a velhinha que pede ajuda fala que é a "Fifi" que está presa e este nome geralmente é atribuido a animais em especial gatos.

Por muito tempo fiquei sem saber o seu nome e sempre a chamava de Fifi por causa disso. Procurava em várias revistas fotos suas e também em outros comerciais a sua belíssima participação. Só depois de muito tempo que descobri seu nome... agora nem lembro quando foi que isso aconteceu. Deve ter sido em alguma novela...

De formas perfeitas, Karina tem uma beleza acima da média. Ai! Ai! Uma mulher assim é daquelas que geralmente os homens comuns só consegue pegar apenas uma vez... ou nem isso! Vai saber, tem gente que não tem azar mesmo disso se tornar realidade.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

1 Ano do Meu Sobrinho



Hoje faz 1 ano que meu sobrinho Rafael Leon nasceu. Pois é, achei essa combinação de nomes estranha, mas foi assim mesmo que meu irmão quis. Ele pensou até que eu ficaria ressentido por gostar de uma novela que tinha um personagem com este nome (Leon) e poderia no futuro colocar em algum possível filho meu que eu tivesse.

Ele, junto com sua mãe e a minha sobrinha Eduarda, vieram no meio do ano passou um mês com a vovó, no caso, minha mãe. Foi interessante e teve até reunião de família. para todos poder ver o novo membro da alcatéia, he, he, he... é uma pena que minha avó não chegou a conhecer o seu bisneto, mas aposto que ela está feliz, onde é que esteja.

Engraçado é que ainda não me acostumei com essa de tio, mesmo já sendo a 5 anos. Deve ser pelo fato de ainda está preso ao meu passado e não senti que tenho idade que possuo. Mas não for pensar nisso, já sou melancólico demais em outras postagens para estragar essa aqui, que trata da comemoração de um nascimento, de uma centelha que se inicia, de uma jornada que começa... vamos todos celebrar. Por isso, estou compartilhando com os meus leitores ou apenas visitantes do meu blog essa alegria! Parabéns Rafael, tudo de bom nesse seu 1º ano!!!

Temos que aproveitar cada momento, pois somos crianças apenas uma vez.

O desaparecimento de Flora...



Aproveitando que ontem foi o Dia dos Animais, venho aqui tristemente comentar a respeito de uma gatinha que sumiu e vai deixar saudades: Flora.

Já fazia 3 anos que eu, voltando do meu curso, a encontrei no meu dos lixos recicláveis brincando sozinha. Era tão pequena, cabia na minha mão. Como fazia alguns meses que tinha perdido meus amigos Chumbinho e Baltazar, resolvi ter outro gato, que caso fosse fêmea, nome dela seria Flora... e foi isso aconteceu!

Flora era uma gatinha muito indepedente e de personalidade muito forte. Também tinha um humor muito muito instável, ficando mansa e carinhosa num momento a chata e brava em outro. Também tinha raros momentos que ficava até brincalhona... uma gata única!


Infelizmente, assim como o Knut, a minha gatinha Flora desapareceu misteriosamente... ela já ficou um bom tempo fora, mas não por 2 semana. Não tenho muitas esperanças e a minha "ótima" vizinhança não ajuda muito. Por isso eu agradeço o tempo que vivemos juntos e que nunca esquecerei de você, minha linda gatinha rabugenta... pois ficará eternizada para sempre nos meus vídeos. Ai! Ai! É muito triste quando isso acontece...

Uma saudade ENORME que nunca será apagada!!!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Procrastinação



Esses últimos dias estava pensando nos rumos que a minha vida tem tomado nesses 2 anos que se passaram. Parece que foi ontem que eu tinha me desfeito de minhas vaidosas tranças para fazer parte de uma performance e que por sinal, fui muito elogiado pelos meus colegas e pelo professor da cadeira em questão. Hoje eu estou sozinho sem rumo e sem muitas perspectivas para o meu futuro... mas como isso aconteceu?

Bem, talvez o motivo seja o meu maior defeito que nunca tentei ficar ciente de verdade que sofria: Deixo as coisas passarem sem interagir.

Lembro certa vez que eu ía participar de um concurso para criar uma história do Sonic, mas acabei não entregando a tempo por sempre adiar o início do meu trabalho. Fiquei muito nervoso e depressivo, pois a ideia de história que eu bolei era muito boa e por causa da falta de iniciativa da minha parte, ela nunca viu a luz. Isso é um problema antigo: Pois já tinha quando era criança, minha adolescência então nem se fala e parece perpetuar na minha vida adulta. É triste saber que muitos grandes sonhos idealizados por mim nunca se realizaram, não porque eram impossíveis e sim por ter me tomado numa inércia sem fim.

Somados a isso, procurei no exterior respostas que só eu poderia responder. Ou seja, em vez de seguir o meu destino, acabei perdendo tempo ouvindo fofocas de mim de terceiros, corri atrás de alguém que só fazia me desprezar e tentava ser reconhecido pelos outros, fracassando miseravelmente.

Então o que sobrou para mim? Culpar a minha formação acadêmica que foi péssima e até hoje não sei como tenho o 2º grau? Lastimar pelo meus irmãos mais velhos que nunca se uniram e que só fazia brigar ao invés de estudar, sem nem interessar em fazer um curso superior? Ou então queixar de nunca ser ouvido pelo outros, sendo apenas taxado de chato, maluco ou tarado? Bem... isso seria o caminho mais prático e cômodo para mim para justificar os meus 30 anos sem ser nada nessa vida. Mas aí, cairia na mesma armadilha que a minha mãe, meus irmãos e acho que mais da metade da população mundial que usa para continuar na mesma coisa.

Na verdade, isso aqui é um desabafo de uma pessoa que perdeu paixões, perdeu oportunidades, perdeu momentos únicos... mas que agora está cansado de tanto ficar parado nos trilhos sem decidi se sai ou não para enfrentar os obstáculos da vida e não deixar ser atropelado pelo trem...

Pois posso ter perdido várias batalhas, mas ainda não perdi a guerra.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Bienal do Livro de Pernambuco



Ontem de tarde, eu fui para a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que está na sua 8ª edição (eu participei de 5 delas). Cheguei por volta do meio dia.

Desta vez eu não comprei nada porque estava com muito tostão no bolso (vida de pobre é assim mesmo...) e também, mesmo tivesse, não tinha livro algum que realmente tivesse algum interesse... a não ser uns bem pequenos que desde que fui pela 1ª vez me deu vontade de comprar.

A Bienal pernambucana começou em 1997 e é considerada a 3ª maior em todo nosso país, perdendo apenas para São Paulo e o Rio de Janeiro. Infelizmente, eu não pude nas 3 primeiras edições e só comecei a frequentar na edição de 2003. Para mim foi como um sonho, ficava muito feliz com tanta novidade que passava o dia inteiro nela. Uma pena que nunca dava para comprar muita coisa por livro no Brasil ser muito caro... mas teve uma vez em que eu por ironia do destino encontrei uma nota de 50 reais no chão. Eu fiquei todo feliz, pois naquela época (2005) isso valia muita coisa e porque poderia comprar o livro que queria: Macaco - uma jornada para o o oeste. Este livro conta a história de Sun Wukong, o personagem que inspirou Akira Toriyama a criar Goku, de Dragon Ball.

E por falar em edições anteriores, eu tenho um monte de livros que comprei mas ainda não li... que vergonha! Se existe o método de adquirir conhecimento por osmose, eu já teria me tornado um expect. Talvez a bronca que eu levei do meu pai antes de ir fez algum efeito e acabei não comprando nada, nem um dicionário vagabundo para dizer que comprei alguma coisa. Mas pelo menos eu fiz um vídeo legal, olha aí!


Pois é... quem sabe no próxima Bienal eu tenha dinheiro suficiente para comprar bons livros e com uma quantidade considerada? He, he, he... por enquanto, sonhar ainda é de graça!